Budapeste, a cidade do Danúbio… - NEW YEAR 2007!

Foi nesta maravilhosa cidade que passei o ano novo e alguns dias mais para descomprimir de um Natal atribulado. Por 35€ consegui aterrar pela EasyJet no Aeroporto de Budapeste ás 17h do dia 31 de Dezembro. Foi mesmo na mosca!
Bem, por mais incrível que pareça nenhum de nós tem fotos da passagem de ano novo no verdadeiro sentido da palavra. De qualquer forma disponho de umas largas centenas de fotografias, das quais seleccionei algumas, do resto da cidade e dos sítios onde estive. Espero que gostei.
A Hungria (Magyarország) é um país simpático, acolhedor, com uma língua estranhíssima que só existe naquele país em todo o mundo – magyar (húngaro) – e que tem como influências remotas imagine-se o suomi (finlandês) que já por si também é muito fácil. É considerada a terceira língua mais difícil do mundo a seguir ao Mandarim e ao Árabe. A história do país é uma desgraça. Foram sempre conquistados e nunca conquistaram quase nada… Tiveram 150 anos os Turcos, uns 200 com os Austríacos (Império Austro-húngaro) 40 anos os alemães (com quem perderam a 1ºGuerra Mundial) e mais 40 com os Russos até 1989. Entraram na EU em 2004 e a moeda é o Forins.
A cidade de Budapeste não tem NADA A VER com Lisboa, mais uma vez, tal como na Alemanha, Áustria e Suiça (países de que posso falar pessoalmente) NÃO HÁ PRÉDIOS ALTOS MUITO MENOS NOS ARREDORES! Os arredores são feitos de moradias pessoais ou prédios de habitação com o máximo de 4 andares.
Os Museus e Edifícios antigos são fabulosos, parece que estamos em Viena. Aliás, é possível ver por vezes edifícios ainda mais ricos! O exemplo disso é o maior Parlamento da Europa, o da foto.
Qualidade de vida e afins: não notei assim tanta diferença. 250 Forins é 1€ mas se pensarmos 200escudos eram 1€… não é assim tão dramático.
Expectativas e realidade: estava mesmo à espera de chegar e encontrar a típica cidade daquilo que eu chamo o Leste Europeu (que inclui muito mais países que na realidade). A Hungria geograficamente fica exactamente no centro da Europa mas é considerada do Leste. No entanto fiquei positivamente surpreendida. Buda é francamente mais abastado financeiramente que Peste. No entanto grande parte dos monumentos carismáticos está em Peste… mas a chungaria também está em Peste!... Eu adorei ambas e retirei por completo a minha ideia 3ºmundista da Hungria. Infelizmente gostaria imenso de retirar essa ideia da Eslováquia (do meu querido amigo Ondrej) mas não… a Eslováquia é realmente um país com cara de país do Leste, com pobreza, sem infra-estruturas rodoviárias, sem transportes públicos decentes para humanos do século XXI… Obviamente falo apenas do que conheço! Fui 2 vezes à Eslováquia (uma a passear, outra a “snowbordar”) e de ambas (em zonas diferentes) retirei a mesma conclusão. Faltou-me Bratislava, a capital.
Snowboard… ai ai. Foi espectacular! O Balázs é Snowboarder então não deixou escapar a oportunidade e fizemos todos dois dias de desporto. No primeiro 2h e pouco para treinar. Fizémo-lo num pequeno Skyfield no interior da Hungria. O segundo dia foi num Skyfield na Eslováquia…
Da Hungria conheci ainda o ponto mais alto (coitadinhos, 1014 metros) que fica a 2h de Budapeste. Conheci também duas cidades principais: 1 dia/1 noite em Pécs (que será capital da cultura em 2010, onde vive o Adam e a Zsofia que estiveram cá em Dortmund em Outubro) e 1 dia/1 noite em Szegéd (onde mora a Viki e a Petrus, as raparigas que conheci em Gent na Bélgica).
Bem… espero não me esquecer de nada. Qualquer duvida é melhor escreverem um comment e depois eu respondo, ok?
Beijinhos e desculpem tantas fotos mas… tem de ser! Espero que gostem! Mais uma vez peço desculpa pelo atraso…
Beijinhos grandes a TODOS!Praça Moscovo (Moskva Tér)

Estação de Metro da Moskva Tér

Buda e os pequenos vales...

Sé Catedral Católica do lado de Buda

Coroa Húngara que passava de Rei para Rei

O Parlamento e o emplastro

A panorâmica do Danúbio vista de Buda- reparem que Peste é totalmente plano tal como 70% daquele país.

A irmã do Balázs (Nóra) viveu quase 3 anos em Munique, a pura Baviera alemã, os tiroleses e tal... e eu feita esperta pedi obviamente para experimentar a tipica fardamónia alemã! Ignorem os ténis...